No passado Domingo, decidi fazer caminhada à beira mar. Rumei pela manhã à foz do Ave em Vila do Conde. A manhã estava calma, solarenga e sem vento. Meti caminho até à Praça de Touros da Póvoa de Varzim. Desde o início e até à entrada da Póvoa, resultado do Programa Pólis, toda a marginal está em reboliço. Uma vantagem para a caminhada... não haver poluição dos condutores domingueiros.
Uma dezena de kilómetros agradáveis...
Na 4ª. Feira, saquei da BTT e subi ao Bom Jesus, duas voltas ao Parque e continuação pelo Sameiro. A descida essa foi feita directa pelo trilho que de lá sai até Lamaçães.
Uma tarde bem passada. Agra - Rio Ave
Ontem Sábado alinhei na VII caminhada da época. - 20 a 24 km. -
Saímos às 8h. da manhã rumo a Rossas em Vieira do Minho - a 50 km de Braga -, onde pelas 9 h. e 15m. encomendamos o almoço para as três da tarde. Arrancamos às 10 em ponto do Lugar da Agra, junto ao ''Café Turismo'' - Altitude 793 mts. - com o auxílio de uma carta editada pelas Câmaras de Vieira do Minho e Cabeceiras de Basto. Acontece que este mapa de orientação, peca por não ter assinalados os pontos de referência, o que nos desorientou um pouco.
A ajuda veio do tempo quente que fazia, valendo uma neblina que cobria o céu. Ao fim de 3 horas de caminho por um trilho em macdam,
Ribeiro
chegamos ao alto do Talefe cimo da Serra da Cabreira - Antes da chegada atalhamos dois morros para evitar o contorno dos caminhos.
No alto de um deles, passeava-se uma dúzia de garranos e outros tantos bois e vacas barrosãs ( 1 220 mt. altitude).
''garranos''...
Dizem que o último osso é o mais difícil de roer...
É verdade que a subida agreste até ao pico onde se situam as antenas de comunicações e uma dúzia de hélices heólicas, mexeu com o corpinho.
Lá no alto a paisagem, essa, era soberba... vislumbramos as Barragens de Salamonde, Caniçada, Pisões, Paradela e Venda Nova e ainda os contrafortes da Serra do Gerês.
O vento frio obrigou a que fechassemos as casacas... (Altitude 1 323 mts).
Ventoínha Eólica - Talefe - Serra da Cabreira
Regressamos por um trilho diferente, mais estreito, por entre vegetação alta.
Mais uma vez, ao terminar o percurso, cortamos a encosta final por entre muros de fragas... o último kilómetro que nos restava era a descida da encosta que para mal dos nossos pecados tinha ardido recentemente...
Foi a parte mais dura e aborrecida, já que a descida acentuada por entre ramos e arbustos ressequidos, para além de nos ter deixado marcas idênticas às dos ''carvoeiros'' desde as botas até ao pescoço, foi para esquecer.
Chegamos ao Restaurante às 4h e 40m., onde nos esperava umas douradas postas de bacalhau e uma vitela cansada tudo regado com uma pinga verde tinto.
Como teria de conduzir... apenas bebi uma tacinha...
E hoje pelas 9 da manhã... já estava na estrada com a BTT, desta vez até à Póvoa de Lanhoso.Bela semana de exercício.