Aqui que ninguém nos ouve...
...
" A água cristalina que corre nos rios e ribeiros não é somente água:
representa também o sangue dos nossos
antepassados. Os rios são nossos irmãos, saciam a nossa sede e devem
ser tratados com a mesma doçura com que se trata um irmão. "
In "poema Ecológico"
5 dias, 8
amigos, 6 canoas e algum material reuniram-se para viverem
a aventura da descoberta dos rios Vouga, Mondego, Zêzere, Paiva e
Ribeira da Sertã ao nível das nascentes, na área circundante da Serra
da Estrela.
Todos diferentes mas todos unidos pelo mesmo ideal "a natureza e nós",
os 8 magníficos - Rodrigues, Resende, Paula T., Filipe, Duarte, Paula
N., Helder e Queirós - viveram
momentos únicos de partilha,
interajuda ecompanheirismo que permitiram ultrapassar obstáculos,
receios e medos em águas ora bravas e agrestes ora calmas e doces.
O espírito de grupo e equipa permaneceu durante os 5 dias onde os
respeito mútuo, a aceitação da diferença
e individualidade fez com que cada dia fosse de alegria, boa disposição
e onde nunca faltou a piada do momento.
Os dias 27 Abril a 1 de Maio de 2006 ficarão nas
nossas memórias e serão sempre lembrados por fotos fantásticas que
farão o deleite de muitos.
Convidamo-vos a uma visita aos
nossos momentos pois como dizia Banden Powell "o homem que é cego
ás belezas da natureza perde metade dos prazeres da vida".
Canoagem em flash:
O mais difícil
Os horários;
As curvas e os kms;
O chefe ;) ;
O cheiro a borracha.
O mais marcante
O desconhecido;
A força das águas;
As quedas nos rápidos.
O mais positivo
O calor e o sol sempre connosco;
Risos, sorrisos e alegres gritos;
Espírito de grupo;
Belas paisagens.
O mais engraçado
Os "preguicinhas";
As quedas do atleta;
O colete de trás p'rá frente;
As gargalhadas da Pt;
O "chocolateiro";
Canoagem na neve;
As "piquenas" sempre perfumadas, "entaladas" nos fatos-de-banho.
Os ditos e desditos
A canoa preta nunca vira;
Vamos lá, vamos lá que se faz noite;
Olha a pedra ... Buum;
Amendoins com casca;
Nós não demoramos nada ...(dizem as meninas); Ela passou por mim a 1000/h;
2 telemóveis e ninguém me liga ... A mim também ninguém me liga; Ai
tantas mensagens ... Sempre ao telemóvel ... Resposta: É trabalho ;);
Olha a foto, olha a foto ...é p'rós netos!.
... A REPETIR !*Paula Tavares
Mais pobres...
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços do Minho vai ter que mudar de casa e, por isso, deixar as instalações que ocupava num edifício setecentista da Rua do Souto, nº 9, em Braga, há muitas dezenas de anos.
Tanto quanto se sabe, o interior desse prédio, bem como o dos contíguos, entre os quais se conta a conhecida Barbearia Matos, vai ser totalmente demolido, a fim de dar lugar a mais uma "moderna" superfície comercial que ligará a Rua do Souto ao Jardim de Santa Bárbara, dando coerente continuidade à "política fachadista" que a C. M. Braga pratica e sanciona.
Sucede que naquele prédio, para além do valor e representatividade artística do seu interior, se situa o conhecido BAR EGÍPCIO, projectado por José Faria Barbosa e pintado por Lúcio Fânzeres em 1937, de acordo com uma corrente que teve enorme sucesso em Portugal nos finais do século XIX e inícios do seguinte, que decorava as paredes dos cafés com motivos exóticos, em geral orientais, ou da arte do antigo Egipto dos faraós, como é o caso da sede do Sindicato.
Os bares orientais, ou chineses, existentes em Guimarães ou na Póvoa de Varzim, já desapareceram ingloriamente. Em Braga encontra-se a sua última sobrevivência que, perante o desinteresse, a ignorância ou a insensibilidade das entidades que deveriam saber preservar a memória dos lugares, também será reduzido a pó e escombros.
Para além do valor artístico e simbólico daqueles espaços, foi naquele bar que o Sindicato de Poesia, em 1996, realizou os seus primeiros recitais.
Durante alguns meses, às sextas-feiras ao fim da tarde, os operários da palavra poética, empenhados em intervir artística e culturalmente numa cidade pardacenta, divulgaram em sessões públicas muito concorridas alguns poetas portugueses e deram início a uma actividade de enorme qualidade que rapidamente marcou a agenda cultural bracarense, criando espectáculos de grande interesse e impacto que ultrapassaram as fronteiras locais.
O Sindicato da Poesia não podia ficar indiferente à morte anunciada do espaço que o viu nascer e por essa razão no próximo dia 31 de Janeiro, a partir das 22H00, naquele mesmo local, regressa ao seu projecto inicial, então intitulado Para fugir aos estudos.
Certamente pela última vez, no BAR EGÍPCIO, Antonio Durães, Ana Gabriela Macedo, Fernando Coelho, José Miguel Braga, Luís Barroso, Manuela Martinez, Marta Catarino e Sofia Saldanha darão voz à poesia de António Gancho, Florbela Espanca, Alexandre O´Neill, Jorge de Sena, Alberto Pimenta, Cesário Verde, Rui Belo e Ana Luísa Amaral.
Este recital conta com o apoio da Biblioteca Pública de Braga.
Igualmente naquele local, no mesmo dia e pelas 21H30, a ASPA que, além de divulgar e defender a necessidade da salvaguarda dos prédios setecentistas da Rua do Souto, para os quais pediu a classificação sem ter recebido qualquer resposta das entidades competentes, associa-se aquela iniciativa promovendo as Conferência do Sindicato.
Inspirando-se nas Conferência do Casino de 1871, em cuja sessão inaugural Antero de Quental fez uma "apologia da razão humana e da revolução, no que esta ideia tinha de mais largo e mais elevado", com as Conferências do Sindicato, alguns membros da ASPA dirão da sua justiça perante mais este atentado contra o Património Cultural que em Braga se vai cometer.
Estão previstas curtas intervenções de Armando Malheiro da Silva, Miguel Bandeira, Eduardo Pires de Oliveira e Ademar Ferreira dos Santos.
Esta actividade conjunta do Sindicato da Poesia e da ASPA realizar-se-á na próxima terça-feira, dia 31 de Janeiro, a partir das 21H30, na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Rua do Souto, nº 9, sendo naturalmente aberta à participação de todos os cidadãos interessados na preservação da memória cultural da sua cidade.
Criado com o fim de estar à margem da Lei, de qualquer Lei, Guantanamo é hoje um dos cenários de crueldade e desprezo dos Direitos Humanos, que se transmite ao resto do Mundo. Guantanamo é o lugar onde o inaceitável se legaliza e trata de legitimar-se, escudando-se na ''Guerra contra o Terror''.A Amnistia Internacional continua a exigir o fim de este e outros centros de detenção, para terminar com práticas cruéis, inhumanas e humilhantes. A AI espera poder contar contigo nesta campanha pelo respeito da dignidade humana e dos direitos fundamentais.
Esteban Beltrán Director Amnistía Internacional
Unas 70.000 personas han estado, incluso años, en Guantánamo y otros centros secretos de detención, sin cargos, sin acusación, sin derechos, sufriendo torturas y tratos humillantes. El diseño del menú de tortura fue aprobado por el propio Secretario de Defensa de los EE.UU., Donald Rumsfeld.
El próximo 10 de diciembre, Día Internacional de los Derechos Humanos, entregaremos al Presidente Bush todas las firmas pidiendo el cierre de Guantánamo. Leonardo Sbaraglia ilustra algunas de las prácticas autorizadas por los EE.UU. Ayúdanos a cerrar Guantánamo. ¡Firma ahora!
Gatices...
Treteirices...